Como detectar açucares nos alimentos usando o reagente de Benedict ?
O que são glicídeos (açucares) ?
Os glicídios abrangem desde o açúcar comum (sacarose) até compostos muito complexos como o amido. Os glicídios são a principal fonte de energia dos seres vivos. A glicose é usada como combustível pelas células e o cérebro é quase inteiramente dependente dela para realizar as suas funções.
Os glicídios de rápida absorção, como a sacarose, produzem altos níveis de glicose no sangue. Os indivíduos saudáveis são capazes de ajustar a produção de insulina em seu organismo mas para o portador de diabetes, esse mecanismo não funciona adequadamente. Vamos escrever mais a respeito disso posteriormente, na verdade o que nos interessa nessa publicação é como identificar açucares.
O material necessário para essa análise você pode encontrar com facilidade. Iremos demonstrar de maneira bem simples como identificar amostras que contenham açúcares redutores por meio da reação de redução do íon Cu2+ presente no reagente de Benedict, para isso iremos precisar de:
1- Sulfato de cobre (CuSO4)
2- Sal de fruta ENO(5g contêm: 2,3g de bicarbonato de sódio; 2,2g de ácido cítrico, 0, 5g de carbonato de sódio)
3- Copo de Becker ou um copo de vidro
4- Lamparina(alcool)
5- Pregador de madeira
6- Conta-gotas
7- Seringa
8- Tubos de ensaio
Obs: O antiácido usado aqui tem as substâncias necessárias para essa pesquisa.
[Leia Aqui] todo procedimento para realizar o teste.
Referência: http://qnesc.sbq.org.br/
Estudo e observação dos aspectos das ciências naturais como a astronomia, biologia, química, física as geociências na teoria e na prática. Incluindo temas relacionados ao clima espacial
sexta-feira, 13 de abril de 2018
quinta-feira, 12 de abril de 2018
Chuva de Meteoros
Quando olhamos para o céu a noite em lugar com pouca luz artificial ou quase nenhuma luz, normalmente iremos ver objetos luminosos rasgando o espaço em grande velocidade, no entanto esses objetos tem uma origem totalmente natural.
Essas estrias no céu, que a maioria das pessoas chamam de estrelas cadentes, são material da sobra da criação do nosso sistema solar. Não inclui apenas os restos de cometas e suas caudas de poeira, mas também inclui fragmentos de asteroides pequenos. A Terra encontra essa poeira e detritos que gira em torno do sol. Na verdade a cada dia milhões de toneladas caem na superfície da Terra.
Enquanto alguns dos meteoros são apenas partículas aleatórias que são interceptadas na órbita da Terra, chuvas de meteoros são restos deixados pelos cometas. Quando um cometa se aproxima do Sol, “aquece” , e sublima (transições diretamente do estado sólido para o gasoso, sem passar pela fase líquida intermediária). Este processo cria uma enorme nuvem de poeira e gás que rodeia o cometa.
Além disso, o vento solar também afeta a superfície do cometa. O material é arrancada do cometa formando uma cauda. Enquanto o cometa continua a sua jornada ao redor do Sol, as partículas da cauda são depositadas ao longo da órbita do cometa. Estas partículas compreendem o fluxo de meteoros. A maioria é do tamanho de um grão de areia, embora alguns possam ser do tamanho de uma azeitona, e alguns podem atingir o tamanho de uma laranja.
À medida que a Terra orbita o Sol encontra alguns desses remanescentes da cauda de poeira de cometas. Os meteoroides batem na atmosfera da Terra e tornar-se luminosos (meteoros), e com o atrito eles são aquecidos. Eles podem rasgar o céu em um flash, ou persistir por vários segundos antes de desintegrar-se. Eles atingem seu pico a cada ano, embora o número de meteoros observados durante uma chuva particular pode variar de ano para ano.
Na verdade você não está vendo a partícula real do espaço, mas a reação dos gases em nossa atmosfera, eles reagem ao atrito causado pelo objeto que se move rapidamente à medida que cai pelo céu acima de você. A maioria dos meteoros queima-se completamente na atmosfera em altitudes entre 60 e 80 quilômetros.
Um observador notará que os meteoros parecem irradiar de um ponto fixo no céu. Embora nem todos os meteoros comecem exatamente nesse ponto de referência, o chamado radiante, todos os objetos associados a chuva de meteoros podem ser rastreados até o ponto radiante. Radiante, conceituado como sendo o ponto ou a região do firmamento de onde eles parecem ter origem. Este efeito é uma perspectiva, muito parecido com uma longa estrada que parece convergir no horizonte de um observador (figura abaixo).
Os meteoros realmente viajam por caminhos paralelos através do espaço. A constelação na qual o ponto radiante reside também empresta seu nome para a chuva de meteoros. Por exemplo, em maio as Aquarids Eta na constelação de Aquarius, as Orionids na constelação de Orion etc (veja a tabela abaixo).
Não é só na Terra que acontece essas chuvas de meteoros, qualquer outro objeto do sistema solar com uma atmosfera razoavelmente transparente também pode ter chuva de meteoros. Por exemplo, Marte é conhecido por ter chuvas de meteoros, mas estes são diferentes dos observados na Terra, porque as diferentes órbitas de Marte e Terra se cruzam com cometas de maneiras diferentes.
Nota: O nome dado a esses objetos mudam dependendo de onde eles estão. Enquanto se move através do espaço são definidos como meteoroides. Quando eles entram na atmosfera da Terra, eles são chamados de meteoros. Se acontecer de ser grande o suficiente para bater na superfície da Terra, são chamados de meteoritos.
Essas estrias no céu, que a maioria das pessoas chamam de estrelas cadentes, são material da sobra da criação do nosso sistema solar. Não inclui apenas os restos de cometas e suas caudas de poeira, mas também inclui fragmentos de asteroides pequenos. A Terra encontra essa poeira e detritos que gira em torno do sol. Na verdade a cada dia milhões de toneladas caem na superfície da Terra.
Enquanto alguns dos meteoros são apenas partículas aleatórias que são interceptadas na órbita da Terra, chuvas de meteoros são restos deixados pelos cometas. Quando um cometa se aproxima do Sol, “aquece” , e sublima (transições diretamente do estado sólido para o gasoso, sem passar pela fase líquida intermediária). Este processo cria uma enorme nuvem de poeira e gás que rodeia o cometa.
Além disso, o vento solar também afeta a superfície do cometa. O material é arrancada do cometa formando uma cauda. Enquanto o cometa continua a sua jornada ao redor do Sol, as partículas da cauda são depositadas ao longo da órbita do cometa. Estas partículas compreendem o fluxo de meteoros. A maioria é do tamanho de um grão de areia, embora alguns possam ser do tamanho de uma azeitona, e alguns podem atingir o tamanho de uma laranja.
À medida que a Terra orbita o Sol encontra alguns desses remanescentes da cauda de poeira de cometas. Os meteoroides batem na atmosfera da Terra e tornar-se luminosos (meteoros), e com o atrito eles são aquecidos. Eles podem rasgar o céu em um flash, ou persistir por vários segundos antes de desintegrar-se. Eles atingem seu pico a cada ano, embora o número de meteoros observados durante uma chuva particular pode variar de ano para ano.
Na verdade você não está vendo a partícula real do espaço, mas a reação dos gases em nossa atmosfera, eles reagem ao atrito causado pelo objeto que se move rapidamente à medida que cai pelo céu acima de você. A maioria dos meteoros queima-se completamente na atmosfera em altitudes entre 60 e 80 quilômetros.
Um observador notará que os meteoros parecem irradiar de um ponto fixo no céu. Embora nem todos os meteoros comecem exatamente nesse ponto de referência, o chamado radiante, todos os objetos associados a chuva de meteoros podem ser rastreados até o ponto radiante. Radiante, conceituado como sendo o ponto ou a região do firmamento de onde eles parecem ter origem. Este efeito é uma perspectiva, muito parecido com uma longa estrada que parece convergir no horizonte de um observador (figura abaixo).
Os meteoros realmente viajam por caminhos paralelos através do espaço. A constelação na qual o ponto radiante reside também empresta seu nome para a chuva de meteoros. Por exemplo, em maio as Aquarids Eta na constelação de Aquarius, as Orionids na constelação de Orion etc (veja a tabela abaixo).
Não é só na Terra que acontece essas chuvas de meteoros, qualquer outro objeto do sistema solar com uma atmosfera razoavelmente transparente também pode ter chuva de meteoros. Por exemplo, Marte é conhecido por ter chuvas de meteoros, mas estes são diferentes dos observados na Terra, porque as diferentes órbitas de Marte e Terra se cruzam com cometas de maneiras diferentes.
Nota: O nome dado a esses objetos mudam dependendo de onde eles estão. Enquanto se move através do espaço são definidos como meteoroides. Quando eles entram na atmosfera da Terra, eles são chamados de meteoros. Se acontecer de ser grande o suficiente para bater na superfície da Terra, são chamados de meteoritos.
Teste de Ferro
Teste em análises qualitativas - Identificação do Ferro(Fe)
Ferro (Fe) – elemento químico, símbolo Fe, de número atômico 26 (26 prótons e 26 elétrons) massa atômica 56.
É um metal maleável de coloração cinza prateado apresentando propriedades magnéticas; é ferromagnético a temperatura ambiente, assim como o Níquel (Ni) e o Cobalto (Co).
O Solo é uma “mistura” de matéria orgânica, resto de animais e vegetais mortos com o material solto e macio em que se transformou a rocha pela ação da temperatura, chuva, seca, congelamento, degelo etc. É portanto um produto da meteorização do material de origem(rochas) com matéria orgânica.
Vamos verificar a presença de compostos solúveis de ferro no solo. O ferro é um micronutriente ecenssial para os vegetais, estando relacionado à formação de clorofila.
Reagentes
1- Solução de ácido clorídrico 3 mol/ L – aproximadamente de 24 ml /L
Nota: Na falta de ácido clorídrico você pode usar ácido muriático e aumente para 40ml/L. Esse ácido é encontrado em lojas de material para limpeza
2- Solução de tiocianato de potássio a 0,02 mol/L ou 6 gotas do reagente.
Nota: Procure nas lojas de aquário o que eles chamam de “teste para ferro”. Ali tem o reagente necessário para a análise: O Tiocianato de Potássio
3- Amostra de solo.
Material
1 béquer de 250 mL ou um copo de vidro
1 erlenmeyer de 50 mL
2 tubos de ensaio
1 funil com suporte
1 proveta de 25 mL
Papel-filtro ou coador de café
1 colher (de chá) de plástico
1 bastão de vidro ou de nadeira
1 conta-gotas
Como proceder
Coloque 2 colheres rasas de solo no copo de Bequer, adicione de 40 mL da solução de ácido clorídrico e agite com o bastão de vidro. O próximo passo é montar um sistema para filtração. Veja figura…
Recolha o filtrado no erlenmeyer, em seguida coloque o conteúdo do erlenmeyer em um dos tubos de ensaio até de 2 cm de altura ou aproximadamente 2 ml. Adicione agora 6 gotas do reagente tiocianato de potássio. No outro tubo de ensaio que usaremos como controle, coloque apenas a solução de ácido clorídrico, 2ml sem a amostra de solo e em seguida 6 gotas to tiocianato de potássio. Agite os dois tubos e observe a coloração.
Na reação entre íons Fe3+ e íons SCN(tiocianato) ocorre a formação do complexo tiocianato ferrato, Fe(SCN)2+, que apresenta uma cor vermelha intensa, quase marrom escuro. Portanto na sua amostra de solo o teste deu positivo para o micronutriente Ferro(Fe). Caso sua amostra não apresente essa coloração significa que o ferro esta ausente ou em uma quantidade quase indetectável.
Você pode fazer esse teste com qualquer amostra desconhecida….
Ferro (Fe) – elemento químico, símbolo Fe, de número atômico 26 (26 prótons e 26 elétrons) massa atômica 56.
É um metal maleável de coloração cinza prateado apresentando propriedades magnéticas; é ferromagnético a temperatura ambiente, assim como o Níquel (Ni) e o Cobalto (Co).
O Solo é uma “mistura” de matéria orgânica, resto de animais e vegetais mortos com o material solto e macio em que se transformou a rocha pela ação da temperatura, chuva, seca, congelamento, degelo etc. É portanto um produto da meteorização do material de origem(rochas) com matéria orgânica.
Vamos verificar a presença de compostos solúveis de ferro no solo. O ferro é um micronutriente ecenssial para os vegetais, estando relacionado à formação de clorofila.
Reagentes
1- Solução de ácido clorídrico 3 mol/ L – aproximadamente de 24 ml /L
Nota: Na falta de ácido clorídrico você pode usar ácido muriático e aumente para 40ml/L. Esse ácido é encontrado em lojas de material para limpeza
2- Solução de tiocianato de potássio a 0,02 mol/L ou 6 gotas do reagente.
Nota: Procure nas lojas de aquário o que eles chamam de “teste para ferro”. Ali tem o reagente necessário para a análise: O Tiocianato de Potássio
3- Amostra de solo.
Material
1 béquer de 250 mL ou um copo de vidro
1 erlenmeyer de 50 mL
2 tubos de ensaio
1 funil com suporte
1 proveta de 25 mL
Papel-filtro ou coador de café
1 colher (de chá) de plástico
1 bastão de vidro ou de nadeira
1 conta-gotas
Como proceder
Coloque 2 colheres rasas de solo no copo de Bequer, adicione de 40 mL da solução de ácido clorídrico e agite com o bastão de vidro. O próximo passo é montar um sistema para filtração. Veja figura…
Recolha o filtrado no erlenmeyer, em seguida coloque o conteúdo do erlenmeyer em um dos tubos de ensaio até de 2 cm de altura ou aproximadamente 2 ml. Adicione agora 6 gotas do reagente tiocianato de potássio. No outro tubo de ensaio que usaremos como controle, coloque apenas a solução de ácido clorídrico, 2ml sem a amostra de solo e em seguida 6 gotas to tiocianato de potássio. Agite os dois tubos e observe a coloração.
Na reação entre íons Fe3+ e íons SCN(tiocianato) ocorre a formação do complexo tiocianato ferrato, Fe(SCN)2+, que apresenta uma cor vermelha intensa, quase marrom escuro. Portanto na sua amostra de solo o teste deu positivo para o micronutriente Ferro(Fe). Caso sua amostra não apresente essa coloração significa que o ferro esta ausente ou em uma quantidade quase indetectável.
Você pode fazer esse teste com qualquer amostra desconhecida….
domingo, 8 de abril de 2018
De Onde Vem os Cometas ?
Afinal…O que são cometas e de onde eles aparecem ? Vamos entender um pouco sobre esses viajantes cósmicos…
Cometas foram sempre consideradas como “bolas de neve sujas”, ou simplesmente grandes blocos de gelo misturado com uma pequena quantidade de gelo e poeira. Recentemente, esta visão tem sido contestada por observações feitas por experimentos da NASA, como a sonda Stardust.
Um cometa é um corpo celeste pequeno e gelado que orbita ao redor do sol. Ele é constituído por um núcleo sólido (gelo, de gás e pó), um coma gasoso (vapor de água, CO2, e outros gases) e uma cauda longa (feito de pó e gases ionizados). A cauda se desenvolve quando o cometa está perto do sol. Sua cauda de íons sempre aponta para longe do sol, por causa da força do vento solar. A cauda pode atingir mais 250.000 mil quilômetro de comprimento. Os cometas são visíveis apenas quando estão perto do sol em suas órbitas altamente excêntricas.
O núcleo é o centro congelado de um cometa. Ele é composta de gelo, gás e poeira. O núcleo contém a maioria da massa do cometa com um tamanho variando entre 1 a 10 km de diâmetro ou um pouco mais.
Foto do Cometa Hale-Bopp, tirada pelo astrônomo americano Johnny Horne. Notem a cor azulada da cauda de gás do cometa e a cor amarelo-esbranquiçada da cauda de poeira. http://www.cdcc.usp.br
O coma é uma bolha aproximadamente esférica de gás que rodeia o núcleo de um cometa, que pode atingir cerca de um milhão de km de diâmetro ou mais. O coma é composto de vapor d’água, dióxido de carbono, amônia, poeira e gases neutros. O coma e o núcleo constituem a cabeça de um cometa. Existem dois tipos de caudas de cometas:
A cauda de poeira contém pequenas partículas sólidas que são aproximadamente do mesmo tamanho e muito fina. Esta cauda é formada porque a luz solar empurra essas pequenas partículas, para longe do núcleo do cometa. A “pressão” da luz solar é relativamente fraca e as partículas de poeira acabam por formar uma difusa cauda curvada.
Forma-se então uma cauda de íons de gás quando a luz solar ultravioleta quebra um ou mais elétrons de átomos de gás no coma, tornando-os íons (um processo chamado ionização). O vento solar, em seguida, carrega esses íons em linha reta para fora e longe do sol. A cauda resultante é reta e estreita. Ambos os tipos de caudas pode estender-se por milhões de quilômetros no espaço. E quando o cometa se dirige para longe do Sol, sua cauda se dissipa, o seu coma desaparece no espaço.
Cometas são encontrados em duas regiões principais do sistema solar: o Cinturão de Kuiper e a nuvem de Oort. Existem dois tipos de cometas: Cometas de período curto e cometas de longo período.
Cometas de curto período são cometas que, frequentemente, retornam ao interior do sistema solar provavelmente vem do Cinturão de Kuiper além da órbita de Netuno. Os astrônomos estimam que este cinturão contém pelo menos 200 milhões de objetos, que se mantiveram inalterados desde o nascimento do sistema solar a 4,6 bilhões de anos.
Cometas de longo período são o que podem levar milhares de anos para completar suas órbitas, são objetos que tem origem na Nuvem de Oort, um vasto conjunto de corpos congelados numa parte exterior do sistema solar. Estima-se que a Nuvem de Oort esta a uma distâncias de 50.000 vezes a distância da Terra ao sol.
O cometas da Nuvem de Oort, como os do Cinturão de Kuiper, provavelmente se originou na região do sistema solar entre Júpiter e Netuno, mas foram expulsos para a Nuvem de Oort devido a forte gravidade dos planetas gigantes.
Os cometas são expulsos da Nuvem de Oort e do Cinturão de Kuiper pela força da gravidade de um outro objeto, um planeta, uma estrela, ou um outro pequeno corpo. Eles, então, começam a sua jornada em direção ao interior do sistema solar e consequentemente em direção ao sol.
Planetas têm órbitas quase circulares, diferente dos cometas que têm órbitas alongadas em torno do sol. Um cometa está no “afélio”, quando sua órbita está mais distante do sol. O “periélio” acontece quando o cometa está mais próximo do sol. Devido ao momento angular, um cometa viaja mais rápido no periélio e vai diminuindo a velocidade à medida que se afasta do sol, isto é, se aproxima do afélio.
Os cometas podem ser classificados pelo seu período orbital, ou seja, o tempo que leva para fazer uma viagem completa ao redor do sol. Cometas com períodos orbitais curtos e intermediários de menos de 200 anos, como o Cometa Halley, cujo período orbital é de 76 anos passam a maior parte de seu tempo entre Plutão e sol. Esses cometas originalmente são formados no Cinturão de Kuiper, mas um “empurrão” gravitacional dos planetas, principalmente Júpiter, pode empurra-los para mais perto do sol.
Um cometa de longo período tem um período orbital de mais de 200 anos. O cometa Hale-Bopp, por exemplo, completa uma órbita a cada 4.000 anos. Os cientistas acreditam que este tipo de cometa passa a maior parte do seu tempo na Nuvem de Oort na borda mais distante do nosso sistema solar.
Cometas foram sempre consideradas como “bolas de neve sujas”, ou simplesmente grandes blocos de gelo misturado com uma pequena quantidade de gelo e poeira. Recentemente, esta visão tem sido contestada por observações feitas por experimentos da NASA, como a sonda Stardust.
Um cometa é um corpo celeste pequeno e gelado que orbita ao redor do sol. Ele é constituído por um núcleo sólido (gelo, de gás e pó), um coma gasoso (vapor de água, CO2, e outros gases) e uma cauda longa (feito de pó e gases ionizados). A cauda se desenvolve quando o cometa está perto do sol. Sua cauda de íons sempre aponta para longe do sol, por causa da força do vento solar. A cauda pode atingir mais 250.000 mil quilômetro de comprimento. Os cometas são visíveis apenas quando estão perto do sol em suas órbitas altamente excêntricas.
O núcleo é o centro congelado de um cometa. Ele é composta de gelo, gás e poeira. O núcleo contém a maioria da massa do cometa com um tamanho variando entre 1 a 10 km de diâmetro ou um pouco mais.
Foto do Cometa Hale-Bopp, tirada pelo astrônomo americano Johnny Horne. Notem a cor azulada da cauda de gás do cometa e a cor amarelo-esbranquiçada da cauda de poeira. http://www.cdcc.usp.br
O coma é uma bolha aproximadamente esférica de gás que rodeia o núcleo de um cometa, que pode atingir cerca de um milhão de km de diâmetro ou mais. O coma é composto de vapor d’água, dióxido de carbono, amônia, poeira e gases neutros. O coma e o núcleo constituem a cabeça de um cometa. Existem dois tipos de caudas de cometas:
A cauda de poeira contém pequenas partículas sólidas que são aproximadamente do mesmo tamanho e muito fina. Esta cauda é formada porque a luz solar empurra essas pequenas partículas, para longe do núcleo do cometa. A “pressão” da luz solar é relativamente fraca e as partículas de poeira acabam por formar uma difusa cauda curvada.
Forma-se então uma cauda de íons de gás quando a luz solar ultravioleta quebra um ou mais elétrons de átomos de gás no coma, tornando-os íons (um processo chamado ionização). O vento solar, em seguida, carrega esses íons em linha reta para fora e longe do sol. A cauda resultante é reta e estreita. Ambos os tipos de caudas pode estender-se por milhões de quilômetros no espaço. E quando o cometa se dirige para longe do Sol, sua cauda se dissipa, o seu coma desaparece no espaço.
De onde vêm os cometas ?
Cometas são encontrados em duas regiões principais do sistema solar: o Cinturão de Kuiper e a nuvem de Oort. Existem dois tipos de cometas: Cometas de período curto e cometas de longo período.
Cometas de curto período são cometas que, frequentemente, retornam ao interior do sistema solar provavelmente vem do Cinturão de Kuiper além da órbita de Netuno. Os astrônomos estimam que este cinturão contém pelo menos 200 milhões de objetos, que se mantiveram inalterados desde o nascimento do sistema solar a 4,6 bilhões de anos.
Cometas de longo período são o que podem levar milhares de anos para completar suas órbitas, são objetos que tem origem na Nuvem de Oort, um vasto conjunto de corpos congelados numa parte exterior do sistema solar. Estima-se que a Nuvem de Oort esta a uma distâncias de 50.000 vezes a distância da Terra ao sol.
O cometas da Nuvem de Oort, como os do Cinturão de Kuiper, provavelmente se originou na região do sistema solar entre Júpiter e Netuno, mas foram expulsos para a Nuvem de Oort devido a forte gravidade dos planetas gigantes.
Os cometas são expulsos da Nuvem de Oort e do Cinturão de Kuiper pela força da gravidade de um outro objeto, um planeta, uma estrela, ou um outro pequeno corpo. Eles, então, começam a sua jornada em direção ao interior do sistema solar e consequentemente em direção ao sol.
Planetas têm órbitas quase circulares, diferente dos cometas que têm órbitas alongadas em torno do sol. Um cometa está no “afélio”, quando sua órbita está mais distante do sol. O “periélio” acontece quando o cometa está mais próximo do sol. Devido ao momento angular, um cometa viaja mais rápido no periélio e vai diminuindo a velocidade à medida que se afasta do sol, isto é, se aproxima do afélio.
Os cometas podem ser classificados pelo seu período orbital, ou seja, o tempo que leva para fazer uma viagem completa ao redor do sol. Cometas com períodos orbitais curtos e intermediários de menos de 200 anos, como o Cometa Halley, cujo período orbital é de 76 anos passam a maior parte de seu tempo entre Plutão e sol. Esses cometas originalmente são formados no Cinturão de Kuiper, mas um “empurrão” gravitacional dos planetas, principalmente Júpiter, pode empurra-los para mais perto do sol.
Um cometa de longo período tem um período orbital de mais de 200 anos. O cometa Hale-Bopp, por exemplo, completa uma órbita a cada 4.000 anos. Os cientistas acreditam que este tipo de cometa passa a maior parte do seu tempo na Nuvem de Oort na borda mais distante do nosso sistema solar.
sábado, 7 de abril de 2018
Zona de Subducção
Zona de subducção é um limite convergente onde duas placas tectônicas colidem. As placas são grandes e densas massas na crosta da Terra (litosfera) que flutuam em cima de rocha liquefeita na astenosfera (figura abaixo). Elas estão constantemente mudando e movendo-se, então, quando há uma subducção uma empurra a outra para baixo. Zonas de subducção criam formações geológicas, tais como cadeias de montanhas, fossas oceânicas e arcos insulares, bem como fenômenos como terremotos e vulcões.
As placas tectônicas são categorizados por vezes, como placas oceânicas que têm grandes massas de água acima delas ou placas continentais. Os geólogos têm aprendido sobre como zonas de subducção trabalham estudando terremotos em sismologia e vulcanologia. Eles sabem que as placas mais jovens são menos densos do que as placas mais antigas. Geralmente, a crosta oceânica é mais fina e mais densa do que a crosta continental. Zonas de subducção não só fazem mudanças na paisagem, mas eles reciclam rocha, fundindo-a em magma para que a crosta venha a formar outras zonas tectônicas.
Quando colidem crosta oceânica com crosta continental, a crosta continental sendo menos densa geralmente sobe sobre a crosta oceânica.
Quando colidem crosta continental com a crosta continental, no entanto, algo diferente acontece. Devido às suas densidades iguais elas simplesmente “esmagam-se” uma contra a outra, indo para cima. Algumas montanha da Terra são criados quando continentes colidem com os continentes.
Essas forças associadas podem criar cadeias de montanhas espetaculares, como a cadeia de montanha contínua ao redor do Oceano Pacífico conhecida como “Anel de Fogo” (figura abaixo).
Um cinturão de vulcões e terremotos em torno da parte norte do Oceano Pacífico é o resultado da grande movimentação das placas tectônicas da Terra.
O Anel de Fogo do Pacífico é o local de muitas das zonas de falhas mais famosas e bem conhecidas, e vulcões do planeta. Alguns deles são provavelmente familiar para você. Por exemplo, o terremoto mais recente que abalou o Chile ocorreu por causa da zona de falha na costa do Chile que é uma parte do Anel de Fogo. A outra zona bem conhecida é a cadeia Cascade na América do Norte. O vulcão mais conhecido é o Monte St Helena. Do outro lado do oceano Pacífico há ainda mais vulcões famosos como o Monte Fuji e Krakatoa.
A região tem cerca de 40 mil km de extensão, com formato de ferradura e circunda a bacia do Pacífico, abrangendo toda a costa do continente americano, além do Japão, Filipinas, Indonésia, Nova Zelândia e ilhas do Pacífico Sul até o extremo da America do Sul.
O Anel de Fogo do Pacífico tem aproximadamente 450 vulcões, sao os tipos de vulcões mais devastadores e 75% dos vulcões são ativos, e também é a área de maior atividade sísmica do mundo.
Alguns dos piores desastres naturais já registrados ocorreram em países localizados no Círculo de Fogo. Todos se lembram do tsunami de dezembro de 2004, que matou 230 mil pessoas em 14 países no Oceano Índico, após um terremoto de magnitude 9,1.
As placas tectônicas são categorizados por vezes, como placas oceânicas que têm grandes massas de água acima delas ou placas continentais. Os geólogos têm aprendido sobre como zonas de subducção trabalham estudando terremotos em sismologia e vulcanologia. Eles sabem que as placas mais jovens são menos densos do que as placas mais antigas. Geralmente, a crosta oceânica é mais fina e mais densa do que a crosta continental. Zonas de subducção não só fazem mudanças na paisagem, mas eles reciclam rocha, fundindo-a em magma para que a crosta venha a formar outras zonas tectônicas.
Quando colidem crosta oceânica com crosta continental, a crosta continental sendo menos densa geralmente sobe sobre a crosta oceânica.
Quando colidem crosta continental com a crosta continental, no entanto, algo diferente acontece. Devido às suas densidades iguais elas simplesmente “esmagam-se” uma contra a outra, indo para cima. Algumas montanha da Terra são criados quando continentes colidem com os continentes.
Essas forças associadas podem criar cadeias de montanhas espetaculares, como a cadeia de montanha contínua ao redor do Oceano Pacífico conhecida como “Anel de Fogo” (figura abaixo).
Um cinturão de vulcões e terremotos em torno da parte norte do Oceano Pacífico é o resultado da grande movimentação das placas tectônicas da Terra.
O Anel de Fogo do Pacífico é o local de muitas das zonas de falhas mais famosas e bem conhecidas, e vulcões do planeta. Alguns deles são provavelmente familiar para você. Por exemplo, o terremoto mais recente que abalou o Chile ocorreu por causa da zona de falha na costa do Chile que é uma parte do Anel de Fogo. A outra zona bem conhecida é a cadeia Cascade na América do Norte. O vulcão mais conhecido é o Monte St Helena. Do outro lado do oceano Pacífico há ainda mais vulcões famosos como o Monte Fuji e Krakatoa.
A região tem cerca de 40 mil km de extensão, com formato de ferradura e circunda a bacia do Pacífico, abrangendo toda a costa do continente americano, além do Japão, Filipinas, Indonésia, Nova Zelândia e ilhas do Pacífico Sul até o extremo da America do Sul.
O Anel de Fogo do Pacífico tem aproximadamente 450 vulcões, sao os tipos de vulcões mais devastadores e 75% dos vulcões são ativos, e também é a área de maior atividade sísmica do mundo.
Alguns dos piores desastres naturais já registrados ocorreram em países localizados no Círculo de Fogo. Todos se lembram do tsunami de dezembro de 2004, que matou 230 mil pessoas em 14 países no Oceano Índico, após um terremoto de magnitude 9,1.
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