1 – Talco: pode ser arranhado facilmente com a unha (Mg3Si4O10(OH)2)
2 – Gipsita ou gesso: pode ser arranhado com unha com um pouco mais de dificuldade
(CaSO4·2H2O)
3 – Calcita: pode ser arranhado com uma moeda de cobre (CaCO3)
4 – Fluorita: pode ser arranhada com uma faca de cozinha (CaF2)
5 – Apatita: pode ser arranhada dificilmente com um canivete (Ca5(PO4)3(OH-,Cl-,F-))
6 – Feldspato / ortoclásio: pode ser arranhado com uma liga de aço (KAlSi3O8)
7 – Quartzo: capaz de arranhar o vidro. Ex.: ametista (SiO2)
8 – Topázio: capaz de arranhar o quartzo (Al2SiO4(OH-,F-)2)
9 – Corindon: capaz de arranhar o topázio. Exs.: safira e rubi (Al2O3)
10 – Diamante: mineral mais duro que existe, pode arranhar qualquer outro e é arranhado apenas por outro diamante (imagem abaixo).
Para ajudar na determinação da dureza de um mineral, usam-se outros minerais já identificados com dureza conhecida, além de materiais de fácil acesso. O aço utilizado nas lâminas de aço de canivetes, por exemplo, tem dureza 5 a 5,5 e o do alfinete tem dureza 3,5. A unha tem dureza 2,5.
Resumindo:
A escala de Mohs é constituída por 10 minerais, classificados em ordem crescente de dureza;
A) Cada um dos minerais desta escala risca o anterior, de dureza inferior, e é riscado pelo seguinte na escala, portanto de dureza superior;
B) Para auxiliar na determinação da dureza de um mineral, usam-se outros minerais já identificados e, portanto, com dureza conhecida, bem como outros materiais de dureza relativa conhecida, quando não dispomos da escala de Mohs.
A dureza é uma propriedade importantíssima na identificação dos minerais, mas sozinha não é capaz de dizer que tipo de mineral estamos tentando identificar, portanto precisamos de outros meios de identificação. O que veremos mais adiante…